Hoje eu iria na casa de Alanna,eu tava feliz por ela ter ganhado os seus poderes,ela merecia,e são muito legais e bem diferentes.Era um sol forte e resolvi passar perto de um rio,a luz refletia nele e era tão bonito.Resolvi diminuir o passado para não ficar suada antes de chegar lá,já que estava muito quente.Mas não era uma boa ideia,vi algo se mexendo ali,achei que fosse um peixe mas,estava respingando água,mas antes que eu pudesse sair dali,algo emergiu da água,bem,visivelmente era uma pessoa.mas não pude identificar,ela pegou em meus pés e me puxou para dentro da água,levando meu celular junto.O que era aquilo,a água do rio era escura,mas pude ver,era uma...uma sereia!Eu tentava me debater mas ela era mais forte que eu,minha cauda já tinha aparecido e assim era mais fácil eu nadar,mas nada,eu me sentia fraca,estranha, sereia virou-se para mim rapidamente e colocou a mão em minha boca,e depois disso,minha visão ficou escura,e eu não vi mais nada.
POV Alanna.
Eu marcara um encontro com Onika na minha casa,ela estava atrasada fazia uns 15 minutos,ligava pra ela mas nada.Não tive outra escolha e fui atrás de Onika.
-Mãe tô saindo,tô preocupada onde a Nick tá.
-Tudo bem filha,tomara que não tenha acontecido nada,não sabe como dói para uma mãe pe...
-Shh,mãe não fala besteira,até mais.
Quando se é metade peixe,e ao mesmo tempo ser metade de um ser mitológico,dá pra imaginar de tudo,claro que eu falando aqui é difícil alguém entender,mas você passa a pensar em tudo,em todas as possibilidades,como por exemplo,qual o motivo daquelas sereias esquisitonas nos atacarem daquela forma?Simplesmente poderiam ficar irritadas,mas,tentaram nos matar,isso não é algo que é normal,Nick me disse que normalmente esse tipo de sereia vive isolada das outras e não possuem escrúpulos,mas elas tentaram uma vez,mas duas,desculpa mas não consigo entender,tem alguma coisa por trás,e depois do que eu fiz,certeza querem vingança,será que...Elas não estão por trás de tudo isso?uma sereia pode sentir algo de ruim com sua espécie,e pode ter facilidades,isso que eu acho incrível,então,se elas ficaram tão bravas assim a ponto de fazer de tudo para nos matar,elas sabem de algo ou querem algo comigo,preciso ir atrás dessas sereias e resolver tudo isso.Mas primeiro,vou ir até a casa do pai dela.Mas é claro que...
-ALANNA.Gritou minha mãe hestericamente.Dei meia volta e já sabia o que seria.
-Você acha que eu vou deixar você ir sozinha atrás dela?Nem pensar,já pensou se algo aconteceu mesmo,ligue para o pai dela e vocês dois vão atrás.Ás vezes eu me pergunto aonde você tá com a cabeça Alanna.
-Mãe,para,você sabe que eu tô preocupada,se soubesse o que acontece na minha vida...
-O quê,tem algo que eu precise saber?Olha aqui menina se você tiver metida em algo eu vou descobrir e nós vamos ter uma conversa muito séria.(E acreditem,esse séria da minha mãe não é nada bom).
-Mãe!Você tá ensinuando que eu e ela se metemos com bandidos?
-Eu não sei mas já que você tá dizendo...Disse minha mãe em um tom sarcástico,do tipo,te peguei.-Não sei se onde você tirou isso...
-Incrível,você me irrita mais do que ajuda.Disse.-Olha,você não conhece a Onika e parece que não confia em mim.Você fala como se tivesse acontecido algo mesmo.Olha,volta a fazer suas coisas normalmente,não aconteceu nada,eu sei onde ela tá,provavelmente conheceu algum garoto e... perdeu a cabeça,sabe como é.
-O que eu sei que é vocês duas não tem idade pra pensar nessas coisas,o pai dela sabe disso?
-Não sei,mas é a vida privada dela e..Não se preocupa mãe, a sua filhinha aqui não vai fazer nada que vai te decepcionar,até porque,não tem nenhum garoto pra eu prestar atenção.Disse e dei um beijo nela pegando meu casaco e meu celular.
-Aonde você vai garota.
-Vou ali fora,ligar pro pai dela.
-Você nem conhece esse homem,eu vou com você,espera aí,vou pegar meu casaco.Não importa a aonde você vai,lei da vida,leve seu casaco,nunca se sabe quem você vai precisar enforcar.Liguei pro pai dela,e 15 minutos depois ele veio.Sua voz parecia a de um locutor de rádio.Ele tinha uma caminhonete vermelha, e por incrível que pareça era muito diferente de Alanna,sua pele não era parda,era branca,enquanto a mãe dela era mulata e bronzeada.Ele tinha olhos castanhos escuros,e tinha gel no cabelo,o que dava um aspecto bem escuro.Usava uma camisa polo azul e irradiava perfume.Parecia que ia em algum lugar.Ele me cumprimentou e minha mãe:
-Bom dia senhorita,espero não estar incomodando.Meu nome é Carlos,sou pai da garota.
-Que nada,moço,espero eu não estar.Olhando ele de baixo pra cima.-Sim,eu sei,meu nome é Willa,prazer.Os dois deram um aperto de mão.Ele parecia estranho,desligado, e ficava olhando pra minha mãe, e se tem alguma coisa que eu odeio é aquele clima tenso,ainda mais em adultos.
-Tá,e a Onika?Perguntei.
-Ah,sim,s-sim claro.Ele falava com alguma ansiedade e se mexia muito,fazendo cair mechas cobridas por gel em sua face.
-Você é a amiguinha da Onika não é?
-É,sou eu né,acho que ela já falou de mim pro sennhor...Se bem que isso é óbvio,só tem eu de criança aqui.Minha mãe me deu uma cutucada,eu não pude segurar um risinho.
-Sim sim,sabe,quando você me ligou,fiquei preocupado com minha filha,claro,sou pai dela, sua mãe morreu afogada e sabe,a garotinha só tem eu.Eu a avisei sobre não ir sozinha,mas ela disse que sua casa era pertinho,que pai eu sou.Lamentou o pai dela.
-Bem a cara da Onika.Comentei,me esquivando de minha mãe.
-Ah,tudo bem,elas estão meio que entrando na adolescência e ficam rebeldes.
-É melhor ir enquanto ela não some de vez.Minha mãe me cutucou mais uma vez.Finalmente entramos na caminhonete,eu fiquei na porta e minha mãe ficou do lado do pai de Onika,conversando durante a viagem.
-Então você é casada?
-Sou sim,meu marido trabalha duranta a madrugada e volta somente no período vespertino,eu já trabalho em casa,sou revendedora de cosméticos.O nome dele é Mário,trabalha numa empresa de arquitetura,ele sai de casa ás 07:00 horas e volta ás 15:00,e você?.Eu tava começando a ficar com medo,o pai de Onika prestava mais atenção em minha mãe do que na estrada.-Com quantos anos a menina tinha quando a mãe faleceu?
-Eu sou professor de natação,bem,quando a mãe dela se foi,Onika tinha apenas 4 anos de idade.
-Sei que é um assunto delicado,mas, como foi a morte?
-Bem,ela estava indo trabalhar,era atende em uma empresa de arquitetura,tinha uma estrada com uma grande curva,era um dia muito chuvoso,ela perdeu o controle do carro e despencou,era um lugar alto.Os policiais nunca mais acharam o corpo.Onde a estrada ela,havia um rio, o carro caiu no rio,3 dias depois foi encontrado,mas o corpo dela,nunca mais foi.
-Ah,eu sinto muito.
-É,eu também.Disse com os olhos brilhando.A calçada em que estávamos,tinha uma descida que levava á um rio.Mas,uma coisa que eu vi,o celular de Onika estava jogado na descida de barro,perto da márgem do rio,então,uma coisa que eu pude ter certeza,em terra firme ela não estava.
-Ah,o senhor Marcos não precisa se preocupar.Eu sei onde su filha está.
-Aonde?Pelo amor de Deus,me diga que eu vou com você.Disse ele com um tom desesperador.
-Ela tá...Ah...No shopping,isso,no Shopping,ele tá com a..Michelle,sabe,não sei se você conhece.E-eu vou lá buscar ela.
-Eu te dou uma carona.
-NÃO.Ele se assustou com meu grito.Não precisa,ela disse que a mãe da Michelle ia dar uma carona até a casa dela,e eu vou lá buscar ela e...O Senhor me dá carona lá...Pode ser?
-Mas ela não ia na sua cas...Então,eu não tive outra escolha,usei meu canto hipnotizador para faze-lo mudar de ideia e voltar para casa junto com minha mãe,e tive que hipnotizar minha mãe também.Quando terminei e eles foram em bora,não tive outra escolha novamente,apesar de estar na estrada.Coloquei o celular de Onika em minha bolsa,por sorte ela era de couro,quando mergulhei dentro minha cauda logo apareceu e bati minha nadadeira a dentro,Usei meu radar de sereia para sentir onde ela estava,era uma coisa quase natural.Esse rio levava na gruta em que as duas sereias atacaram eu e Onika.Ouvi a voz de Onika e das 2 sereias,então tive certeza do que tava acontecendo.
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